Alguns jeitinhos para resolver potenciômetros em “extinção”

Hoje vou escrever um pouco sobre esta pecinha, sempre presente nos antigos rádios, televisores e afins e que muito ajudou os técnicos contemporâneos dos dinossauros, assim como eu, a ganhar seu dinheirinho exercendo sua profissão de reparador de aparelhos eletrônicos.

Quando disse “ganhar seu dinheirinho” deveria ter incluído “de forma honesta”, como manda o clichê, mas não o fiz de propósito, já que esta ‘modalidade de virtude, ou melhor, dever” (?), a honestidade, parece que também não fazia parte dos valores de alguns seres humanos, mesmo nos “velhos tempos”.

O correto e honesto. a meu ver, seria trocar o potenciômetro quando ele começava a fazer ror-roc ao se ajustar o volume ou produzir saltos, às vezes, quase olímpicos ao tentar ajustar, por exemplo, o vertical do televisor preto e branco da época, justo na hora que ia começar o Programa do Flávio Cavalcanti.

Em muitos casos, dava um trabalhão arretado, como dizem nossos irmãos nordestinos, substituir o potenciômetro com Parkinson.

Ossos do ofício.do seu dinheirinho para um futuro próximo já que o problema voltaria mais cedo ou mais tarde.

A tarefa até poderia não ser considerada desonesta se ao dono do aparelho, feliz novamente (por uns tempos), fosse informado do “recurso técnico” aplicado e não lhe fosse cobrado pela substituição de uma peça que não ocorreu e sim pelo emplastro de analgésico no lugar do remédio definitivo.

Vencido o preâmbulo de “lição de moral” (argh!), vamos ao que interessa, que é o jeitinho para resolver o problema dos potenciômetros em “extinção”.

E porque venho eu “interromper o descanso dos meus leitores”, como dizem os ambulantes vendedores de balas nos ônibus e trens, com histórias da carochinha de potenciômetros dinossáuricos?

Há algum tempo atrás, um amigo, sabedor de que eu sou um acumulador compulsivo e razoavelmente organizado, procurou-me à cata de uma dessas tantas raridades, no caso, potenciômetros em “extinção”, para ressuscitar um receiver dos velhos tempos que só as pessoas com bom gosto e ouvidos “anti funk” valorizam.

Não lembro mais exatamente qual o valor, mas era alguma coisa estranha mesmo e para complicar a vida do meu amigo, tratava-se de um espécime conhecido como logarítmico, ou simplesmente “log” para os iniciados.

Segundo ele, até conseguira encontrar um que com alguma adaptação mecânica poderia ser colocado no lugar, porém a questão que mais o afligia é que não era logarítmico como o original e, sim linear e ele perguntou-me: – será que vai dar problema?

Gosto de respostas explicadinha que “agregue valor”, como está na moda dizer, e até ouso apostar que a dúvida dele pode ser a de muita gente e por isso, resolvi que deveria aprofundar a questão e socializar a resposta.

Por que temos potenciômetros lineares e logarítmicos?

Vou dividir a explicação em duas partes.

Na primeira parte falarei da diferença entre um potenciômetro linear e um logarítmico e na segunda parte tratarei da vantagem ou obrigatoriedade, melhor dizendo, em se usar um ou outro.

Existem dois tipos de potenciômetros no mercado: de fio ou de carbono.

No caso dos potenciômetros o que nos interessa aqui são os de carbono e analisar a variação da resistência entre uma extremidade e a posição do cursor.

Esta posição é expressa em graus como vemos na figura 1.

Fig. 1 – Posição em gruas do cursor de um potenciômetros

O cursor não consegue dar uma volta completa (360°), geralmente, vai até 270° (ou um pouco menos) que corresponde a ¾ da circunferência, podendo-se encontrar alguns que vão até 330°.

O comportamento desta variação da resistência em ohms com relação a posição do cursor em graus fica bem fácil de ser entendido observando-se o gráfico da figura 2.

Fig. 2 – Gráfico de potenciômetros

Você deve estar estranhando que no gráfico da figura 2 apareceu mais um tipo de potenciômetro denominado anti logarítmico (curva azul).

Este é um tipo bem raro, mas vale a pena mencionar.

Vou me ater a analisar as curvas laranja (que no caso é uma reta) dos potenciômetros lineares e verde que corresponde aos logarítmicos.

Quando o potenciômetro é linear a variação da resistência entre uma extremidade e o cursor é constante.

Por exemplo, um potenciômetro de 100kΩ com 270° de variação, dará 10KΩ quando estiver na posição 27° (10% do percurso), 50kΩ em 135° (50% do percurso) e assim por diante.

Se ele for logarítmico (curva verde) a variação de resistência é pequena até a metade e praticamente linear neste primeiro trecho da curva. A partir daí a resistência começa a aumentar rapidamente.

Repare que a curva azul do anti logarítmico é um espelho da curva verde e a variação é rápida até a metade e lenta a partir daí.

Outra maneira de analisar estas curvas é em termos de percentual de rotação em vez de ângulo como vemos na figura 3.

Fig.3 – Gráfico de potenciômetros

Como reconhecer o tipo de curva do potenciômetro

Fig. 4 – Tipo de potenciômetro

É possível que você já tem visto uma letra ao lado do valor ôhmico como mostrado na figura 4.

Neste caso, temos a letra B, mas poderia ser A ou C. 

Parece não haver um consenso entre os fabricantes com relação a letra que deve ser usada, por isso não confie plenamente nelas. A sugestão é, na dúvida, medir e chegar a sua própria conclusão.

Tabela com os tipos de potenciômetros

E agora chegou a hora de esclarecer a dúvida do meu amigo e provavelmente de muita gente.

O que acontece se colocarmos um pot linear no lugar de um log ou vice versa?

Você reparou que, tanto nos gráficos como na tabela, temos a palavra “áudio” ao lado de “log”?

Os potenciômetros logarítmicos também costumam ser denominados como “potenciômetros de áudio” e você deve estar a concluir que, portanto devem ser utilizados em amplificadores e receivers.

Correto, mas eu preferia que fossem denominados “potenciômetros de volume”, pois apenas nesta função devemos utilizar potenciômetros logarítmicos em lugar de lineares. isso acontece por causa da Lei de Estímulo-Reação de Fetchner que demonstra que a resposta a um estímulo que cada um dos nossos cinco sentidos recebe não é linear e sim logarítmica.

No caso estamos interessados na percepção de nossos ouvidos à intensidade do som, denominada, volume.

Trocando em miúdos, a partir de um determinado ponto nosso ouvido começa a não perceber mais que o aumento no volume do som.

Para compensar isso e “ajustar” nossos ouvidos “logarítmicos” devemos usar um potenciômetro cuja variação da resistência obedeça a curva verde dos nossos gráficos.

Colocar um potenciômetro linear no controle de volume não vai prejudicar o aparelho, apenas não teremos um ajuste compatível com a curva de audição do ouvido humano.

Entretanto, para os controles de graves, médios, agudos e balanço, devemos usar sempre potenciômetros lineares.

Por isso eu disse que não gosto do termo “potenciômetro de áudio”, pois pode levar o menos avisado a pensar que ele este tipo deveria ser usado em todas as funções e não apenas no volume.

Mero detalhe de um detalhista como eu.

“Transformando” um potenciômetro em outro

Comecemos com os lineares.

Fig. 5 - Potenciômetro com resistor em paralelo

Fig. 4 – Potenciômetro com resistor em paralelo

Imagine que você precise de um potenciômetro linear de 22kΩ e o mais próximo que conseguiu por ai foi um de 47kΩ.sando a regrinha que diz que dois resistores de mesmo valor quando colocados em paralelo nos darão como resultado final um resistor equivalente com a metade do valor, você, e muita gente, pensa que a mesma regra vale para os potenciômetros.

Ledo engano.

Entre os extremos do potenciômetro isso é verdade e não há o que se contestar, entretanto quando medimos a variação da resistência entre um extremo e o cursor a regra falha e por uma razão simples, a resistência do potenciômetro varia, mas a do resistor fixo, não.

Percebeu a sutileza do detalhe. Como dizem por aí, e nele que mora o “coisa ruim”!

Dependendo da aplicação dá até para quebrar o galho e o mais importante é que se manteve o mesmo valor da resistência de carga no circuito.

Parafraseando os comerciais de cervejas, “use com moderação”!

Passemos agora a questão mais complicada que envolve a “transformação” de um potenciômetro linear em logarítmico.

Fig. 5 – “Transformando” um potenciômetro linear em logarítmico

Neste caso o truque consiste em colocar um resistor entre o cursor e o terminal inferior do potenciômetro que, geralmente, vai à massa no caso dos potenciômetros de volume.

O que você deve estar querendo saber é – qual o valor deste resistor?

Há quem recomende usar um resistor com resistência 20% do valor da resistência total do potenciômetro linear que queremos “transformar” num pseudo logarítmico.

Com este “método” até se consegue modificar a curva de variação da resistência de saída de linear para algo próximo de uma variação logarítmica, mas há que se ter cuidado ao usá-lo, pois cairemos numa armadilha.

Observe que a medida que o cursor vai subindo a resistência total “vista” pela carga deixa de ser o valor oferecido pelo potenciômetro original.

Fazendo as contas chegaremos a conclusão que quando chegarmos com o curso na parte superior a carga estará “enxergando” apenas 1/6 da resistência do valor original.

Resumo da ópera

Parafraseando Shakespeare – usar ou não usar, eis a questão?

Caberá a você experimentar e ver os resultados. Cada caso é um caso.

Novamente, “use com moderação”, mas deixe um recadinho escrito dentro do aparelho explicando a modificação que você fez, para o caso de um dia o aparelho ir parar nas mãos de outro técnico.

Seja ético com o próximo e lembre-se que um dia o “próxmo” pode ser você caso o aparelho pode voltar às suas mãos e talvez você não lembre mais o que fez.

Já ouviu o ditado que diz que o feitiço volta ao feiticeiro?

E, às vezes, o feiticeiro é você mesmo e já jogou fora a receita da poção mágica!

Mais um dito popular – quem com ferro fere um dia será ferido!

Gostou?

Aguardo seus comentários.

Não gostou?

Comente também!

4.5/5 - (6 votes)

Paulo Brites

Técnico em eletrônica formado em 1968 pela Escola Técnica de Ciências Eletrônicas, professor de matemática formado pela UFF/CEDERJ com especialização em física. Atualmente aposentado atuando como técnico free lance em restauração de aparelhos antigos, escrevendo e-books e artigos técnicos e dando aula particular de matemática e física.

Website: http://paulobrites.com.br

30 Comentários

  1. Cristian

    Oi Paulo, tudo bom?
    A matéria está muito bem explicada… e estava procurando nela e pela internet em outros post’s, alguma informação sobre o que pretendo saber sobre ser possível ou não.
    Eu tenho uma caixa de som da Edifier que tem uma qualidade excepcional de som… e com todos os predicados dela, o único que me incomoda é o potenciômetro do volume principal dela ser digital (com controle por botão giratório, e controle remoto).
    O ponto chave que me incomoda é que mesmo eu fazendo um giro completo do botão do volume, por exemplo, ela ainda não chega no seu volume total… e aí preciso girar mais até ela chegar no nível que quero do volume. Porém, quando a desligo, ela não mantém o mesmo nível de volume que estava definido antes de desligar assim como é nos potenciômetros analógicos, e aí como ela não tem um marcador pontual de “quanto” o volume está, preciso ficar colocando algum áudio pra saber se está em volume alto ou baixo, justamente por ela não ter um mostrador/indicador visual do nível de volume. E nisso vem a minha dúvida:

    É possível trocar esse potenciômetro digital dela por um analógico? Daria pra fazer essa instalação nela sem afetar a usabilidade ou qualidade do sinal de áudio dela?
    Por que caso seja possível, um potenciômetro analógico me daria a possibilidade conforme minhas caixas antigas, de saber exatamente a qual nível o volume geral está ajustado, independente do momento que seja utilizada.

    • Olá Cristian,
      Eu tenho uma caixa destas mas, com potenciômetro analógico (ainda bem).
      Não conheço o modelo “digital” e não sei se conseguiríamos o esquema para analisar o circuito.
      Eu suponho que este potenciômetro esteja acoplado a um motor para que possa girar via controle remoto.
      Se assim for, poderia desligar o motor e girar no “dedal” em vez do digital.
      A única ideia que me ocorrer sem ver a caixa.
      Tente conseguir o esquema e faça umas fotos internas. Mande para contato@paulobrites.com.br.
      Vou tentar fazer alguma coisa.
      Abraços

  2. Ulisses

    Olá Professor Paulo Brites,

    Gosto muito de ler seus textos e aprendo muito com eles! Gostaria de aproveitar esta oportunidade para perguntar uma dúvida: qual a melhor maneira de limpar contatos em potenciômetros? Já li alguns artigos a respeito desse assunto, mas não são conclusivos. Agradeço antecipadamente e um grande abraço!

    • Olá Ulisses,
      Fico feliz que goste dos meus posts e aprenda com eles.
      Quanto a limpar contatos de potenciômetros tudo vai depender do estado do mesmo. Nem sempre o problema será resolvido com limpeza porque já houve um desgaste base onde passa o curso. Casos mais simples resolve-se com sprays limpa contatos. Hoje temos varias marcas no mercado. NUNCA use WD-40 ou similares.

      • Ulisses

        Olá Professor,

        Muito obrigado pela resposta e dicas! Um grande abraço!

  3. LEONARDO RODRIGUES

    Muito obrigado, essa foi uma aula de verdade. Estou aqui pq possuo um baixo ibanez onde o controle de balanço dos captadores usa um “log reverso de 25k, e ainda por cima… de haste lisa”… estou vendo a possibilidade de fazer uma “gambi” já que n acho esse componente por nada. O sr teria uma dica de como começar? Obs: ele é um pot com 6 pinos.

    Segue o esquema do mesmo: https://www.talkbass.com/attachments/upload_2016-8-30_10-58-18-png.939072/

  4. Moizés Lamberti

    Maravilhosa sua explicação. Gostei muito de sua atenção aos detalhes, não trabalho com isso, mas sou um admirador. Fiz um volante caseiro a partir de um joystick genérico, ficou muito bom porém tive problemas com a precisão do volante, com potenciômetro.
    Após pesquisar bastante e ler muitos artigos como este achei a solução definitiva. Por isso, só tenho a agradecer.

    • Paulo Brites

      Ótimo Moisés
      Para a mim é muito importante comentários como o seu.
      Se quiser dividir sua experiência e fazer um artigo sobre suas dificuldades e soluções o espaço aqui no site está aberto.
      Manda para o meu e-mail contato@paulobrites.com.br e, quem sabe, podemos construir um post a quatro mãos.

  5. Francesco Molinaro

    Boa noite Paulo, é um prazer ler todas as suas publicações sobre eletrônica. Fiz um curso contigo há muitos anos atrás na antiga sede da revista antena, na Rua Marechal Floriano. Paulo, estou com uma dúvida: estou com problema no potenciômetro (balanço – 22k) do amplificador spectro. Consegui achar um potenciômetro de 100 k, vale a pena por um resistor de 30k em paralelo, ou não fará muita diferença? Grato. Um abraço.

    • Paulo Brites

      Olá Francisco, lembro do nome.
      Bons tempos aqueles. Como disseram os poetas “ah! que saudades da aurora da minha vida de tempos que não voltam mais. Mas, o trem tem que partir, não pode ficar sempre parado na mesma estação”. Ainda bem que estamos vivos e seguindo a viagem.
      Minha sugestão, em princípio, é que monte esta “geringonça” fora do amplificador e veja com um multímetro analógico como vai se comportar a variação.
      Como este amp é bem trabalhoso de mexer talvez valha a pena fazer uma ligação com fios por fora e ver como o balanço vai se comportar.
      Eu talvez tenha um potenciômetro deste por aqui. Vou procurar. Manda um e-mail para contanto@paulobrites.com.br e “conversamos” mais.
      Abraços e até sempre!

  6. Anderson Silva

    Olá, Amigo. Estou com uma dúvida que não achei respostas. Eu tenho uma guitarra que usa dois potenciômetros de 500k cada um. Porém os originais vieram D500k e B500k. Neste caso , nao achei com vendedores nem na Internet resposta para que tipo seria o D500k. Vi aqui em seu texto que usam A, B e C dependendo se America ou Europa, mas e este D500k? Gostaria que me ajudasse, por favor

    • Paulo Brites

      Caro Anderson, eu tenho duas “bíblias raras” sobre resistores e potenciômetros. Resolvi dar uma re-olhada nelas e não encpnttrei nenhuma referência sobre Tipo D. Eu creio esta guitarra deve ser importada. Você já tentou contanto com o fabricante? Se quiser me passar marca e modelo posso tentar pesquisar. Sou um eterno curioso!!!1
      Abraços

  7. Alexandre

    Bom dia, amigo.
    Você me ajudou bastante, mas a exemplo do Edi, que falou aí nos “comentário” a necessidade de transformar um potenciometro linear em um anti log, eu também estou à caça de um potenciômetro de 1k, porém, anti log, o que é bem difícil de achar. Poderia compartilhar o artigo que você mencionou a ele pra mim também. Desde já, agradeço.

    • Paulo Brites

      Olá Alexandre
      Envie para o seu e-mail
      Se der certo depois me conta
      Abraços

  8. Laercio Jose Konzen

    Boa noite. Sabe se tem um jeito de eu reduzir o ângulo de atuação de um potenciômetro de 300º para 180º?

    • Paulo Brites

      Nunca pensei nisso A primeira coisa seria uma trava mecânica no eixo, mas ai vem a questão da variação da resistência e esta parte acho complicada. Talvez usando um potêciomete de valor maior que desejado Se for linear dá pra fazer uma regra de três. Logaritimos vai dar trabalho. Ficam ai algumas sugestões.

      • Laercio Konzen

        Boa tarde, graças ao seu post e sua resposta consegui solucionar meu problema.
        Eu precisava substituir um pot anti-log de 10k com 180º de atuação da resistência.
        Resolvi usando um pot de 33k linear com um resistor de 2k7 no conector do meio e no terra. Funcionou perfeitamente.

        • Paulo Brites

          Que bom Laercio.

          É ótimo quando podemos ajudar alguém e mais ainda quando recebemos o retorno.

      • Edi

        Boa noite
        Preciso de um potenciometro 5klogaritmo reverso, mas os mesmos não são mais comerciais.
        Saberia me dizer se consigo fazer alguma alteração no linear Para mudar a curva log rev

        • Paulo Brites

          Caro Edi
          Talvez seja possível. Vou te enviar por e-mail um artigo (em inglês) com bastante detalhes. No momento eu não tenho tempo para dediacar aestie tipo de projeto que é bem trabalhoso.

      • RICARDO CHAGAS

        Olá Paulo, ajude um gamer desesperado! Tenho um volante que utiliza um potenciometro linear de 10K e o cursor interno dele tem somente 180 graus. Eu não encontrei nenhum potenciometro nessas configurações apenas com 270 ou 300 graus. Só que desse jeito o acelerador não dá o curso total chegando somente a 40% de aceleração. Existe algo que eu possa fazer nesse caso? Muito obrigado.

        • Paulo Brites

          Interessante isso. De pronto não me vem nenhuma ideia. Deve ser um potenciômetro fabricado sob encomenda.
          De qualquer maneira vou pensar e pesquisar sobre o assunto, se eu descobrir eu post no blog.

  9. Werner Dietz

    Você me ajudou muito hoje, 2020 03 20

    • Paulo Brites

      Legal, gostei
      É igaual aquela propaganda do Santander “o que a gente pode fazer por você hoje”
      Aproveita a baixa a planilha com todos os posts pode ser que tenham “outras ajudas”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *