Xô 2016, que venha logo 2017

Ô anozinho complicado, hein!

Também ano bissexto, queria o quê, é ano de azar, como dizia minha avó.

Não acredita nisso? Nem eu, mas que as bruxas existem eu garanto que existem.

Os políticos que o digam.

Nunca se viu tanta gente vip na cadeia e outros esperando na fila, com a senha na mão, a hora de entrar!

Mas vêm aí 2017 e “a esperança que é equilibrista”, como disseram João Bosco e Aldir Blanc em seu hino ao irmão do Henfil, não há de nos deixar na mão.

2016 não há de passar impunemente.

É preciso ter fé na vida, afinal a fé não costuma falhar, só não se sabe fé em quê, talvez nas antenas de tv que estão faturando bastante com tanta notícia ruim. Bad News, good News.

Na virada, nada de Iemanjá, com todo respeito, vamos pedir para a Lua, tal qual a dona do Bordel, que dê um brilho, nem que seja de aluguel, para o Brasil, que por coincidência (talvez) também se escreve com “b”, continuar existindo e junto com ele os brasileiros.

Tomara que a grana dê para pagar o aluguel em 2017, senão a Lua é capaz de também querer fazer greve aqui no Rio de Janeiro e só ir brilhar no Paraná.

Acho que vai dar sim, os cariocas são sempre otimistas. Afinal não existem cabrais e pesões para sempre.

Em 2017 não teremos copas nem olimpíadas para ninguém meter a mão e a safra de ladrões velhos estará na cadeia (ou não, como diria Caetano) e até surgirem ladrões novos teremos um tempo pra respirar sem ajuda de aparelhos, até mesmo os aposentados, quem sabe.

Estamos vacinados, já tivemos suicídio, renúncia, ditaduras, Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma e sobrevivemos. Agora temos Temer, Renan, Maia e Meireles. O quarteto fantástico!

Apesar deles, amanha há de ser outro dia porque agora temos Moro, pra contrabalançar.

Nunca nos esqueçamos que a esperança é equilibrista e nós junto com ela iremos nos equilibrando na pinguela, como disse FHC, até chegar 2018 e esperar aparecer mais um salvador da pátria.

Por enquanto é torcer para 2017 (pelo menos não é bissexto e tem um dia a menos) que já está batendo na porta querendo entrar.

Enquanto isso, repitamos o jargão de sempre “feliz ano novo, adeus ano velho que tudo se realize no ano que vai nascer, SEM dinheiro no bolso, mas com saúde pra dar e vender!”.

 

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Paulo Brites

Técnico em eletrônica formado em 1968 pela Escola Técnica de Ciências Eletrônicas, professor de matemática formado pela UFF/CEDERJ com especialização em física. Atualmente aposentado atuando como técnico free lance em restauração de aparelhos antigos, escrevendo e-books e artigos técnicos e dando aula particular de matemática e física.

Website: http://paulobrites.com.br

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