Guia do Maker para o Apocalipse Zumbi

Dá até arrepios falar em Apocalipse Zumbi nestes tempos de corona vírus, mas como dizem as “autoridades” em saúde, não há motivo para pânico (ainda), pelo menos para os mais pobres que não viajam de avião de um continente para outro.

Vencido o medo, do ataque dos zumbis, vamos entender porque do título estranho deste post – Guia do Maker para o Apocalipse Zumbi – que mais parece relacionado a filmes de terror. Relaxe, trata-se do mais novo livro de Simon Monk, traduzido para o português pela Novatec, que eu acabei de comprar na Amazon e que, no fundo, não tem nada a ver com zumbis e sim, com Eletricidade e Eletrônica.

Com este título, no mínimo curioso, para não dizer sensacionalista, o autor pretende contaminar os jovens (e porque não os “seniors” também?) a se envolverem com Eletricidade e Eletrônica de uma forma bem estimulante para quem é curioso e se interessa sobre estes assuntos.

Uma das vantagens de comprar pela Amazon, além do preço e do frete que pode até ser grátis, é que você pode dar uma olhada no interior do livro on line como se estivesse folheando numa livraria física.

E foi o que eu fiz, dei uma bisbilhotada primeiro. No livro, o autor sugere várias montagens que vão de coisas bem simples até outras um pouquinho mais sofisticadas envolvendo Arduino e Raspberry PI.

Se você é ou quer ser um maker moderno e não sabe o que são estas coisas, a leitura do livro irá lhe ajudar a juntar o mundo analógico com o digital de uma maneira bem lúdica.

A cultura maker está na moda, mas, a bem da verdade, o que realmente está na moda é o termo maker que eu prefiro chamar de fazedores.

Eu mesmo, que acabei de completar 25 aC (antes dos Cem) este ano, sou um fazedor, há, pelo menos, uns 60 anos.

“Naquela época”, os alienígenas eram apenas os marcianos e não os zumbis, não estávamos com medo do apocalipse, só nos assombravam os comunistas e a guerra fria e o termo maker ainda era desconhecido.
Pois é, eu era um maker (feliz) e não sabia.

Meus experimentos, “mais sérios”, se resumiam a construção de eletroímãs e motores bem toscos, com sucatas num estilo do Menino que descobriu o vento, mas que deixaram em minha mente conhecimentos sólidos que perduram até hoje.

O importante é que eu não me conformava só em “fazer” e ver se funcionava, eu queria mais. Queria saber “porque” com aquela curiosidade própria de quem parece ter espírito de gato (melhor que ser espírito de porco).

O Guia do Maker para o Apocalipse Zumbi ainda não existia porque os zumbis eram bem toscos e estavam na versão primitiva do Frankstein.

Portanto, os experimentos sugeridos neste guia do Simon Monk, se fossem apresentados naqueles dias, soariam como mera ficção científica, quase num estilo Júlio Verne e não poderiam ser realizados porque ainda vivíamos no mundo real e analógico.

Os tempos são outros e hoje nada mais pode ser considerado ficção cientifica. O futuro foi ontem.

Vivemos no mundo virtual e digital por isso, ou o aceitamos ou sucumbiremos se ou quando o Apocalipse chegar.

Ao tomar conhecimento da versão em português do Guia do Maker para o Apocalipse Zumbi achei que valeria a pena sugeri-lo como ponto de partida para makers, curiosos e inventores amadores, sejam eles nativos digitais da geração Z ou analógicos convictos, mas, não radicais, como eu, porque é preciso aceitar as mudanças.

Puxando as brasas para as minhas sardinhas

Até aqui “promovi” o livro do Simon Monk e se o faço não é por um interesse meramente comercial e sim, porque achei que valeria a pena abrir as portas do mundo digital e dos códigos para os meus leitores, de “carteirinha” ou os novos que estão chegando agora.

Mas, se você é um neófito no assunto certamente irá ficar muito perdido ao tentar realizar os experimentos sugeridos no livro.

E é aqui que eu entro, puxando as brasas para as minhas sardinhas, sugerindo que alguns dos meus e-books que podem, com certeza, lhe ajudar a ser um maker de sucesso.

Clicando AQUI você vai ter a oportunidade de conhecer os meus e-books e se quiser se aprofundar mais poderá participar do Clube Aprenda Eletrônica com Paulo Brites e ainda tirar suas dúvidas comigo.

Crítica “construtiva” ou o que eu não gostei no livro

O livro foi escrito para o mercado dos Estados Unidos da América e as referências de lojas sugeridas estão fora da realidade do Brasil.

Entretanto, isto não invalida o conteúdo e hoje, temos no Brasil, várias lojas de comércio eletrônico que oferecem os materiais sugeridos por preços razoáveis.

Quem traduziu parece que está mais para a teoria do que para a prática ou por razões comerciais não pode mudar a lista de lojas sugeridas para a nossa realidade.

Meu projeto para o futuro (ou presente)

Se a minha inscrição para conseguir um dia de 48 horas for aceita, eu pretendo, em breve, realizar algumas experiências do Guia do Maker para o Apocalipse Zumbi e apresentá-las em vídeo.

Isto, porém dependerá também do interesse dos leitores por isso, aguardo os comentários e ‘bora aprender sempre antes que o Apocalipse Zumbi nos pegue!

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Paulo Brites

Técnico em eletrônica formado em 1968 pela Escola Técnica de Ciências Eletrônicas, professor de matemática formado pela UFF/CEDERJ com especialização em física. Atualmente aposentado atuando como técnico free lance em restauração de aparelhos antigos, escrevendo e-books e artigos técnicos e dando aula particular de matemática e física.

Website: http://paulobrites.com.br

2 Comentários

  1. Paulo César Santana

    As montagens dos experimentos serão bem vindas professor!

    • Paulo Brites

      Olá Paulo
      Infelizmente este projeto terá que ser adiado.
      Não há como se comprar mais nada que dependa do correio. Eu tenho peças compradas em Sao Paulo em Fevereiro que forma despachadas pelo vendedor e até hoje não cheagaram. Não tem com quem reclamar porque no site dos Correios só tem robos com respostas prontas.
      Um dia, quem sabe, as coisas voltarama a funcionar aqui no Brasil.
      Por enquanto, vou fazendo o que posso com o que tenho por aqui.

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